03 nov 2020 | 00:40:32

EUA: aos 31 anos, Joy Valley põe um ponto final em sua jornada

Matriz brasileira, notabilizada por dar à luz Super Power e Riboletta, morreu, no Kentucky.


Joy Valley e sua última proprietária, Marie Jones

Imagem: Thoroughbred Daily News

Matriz que cravou seu nome em meio as maiores éguas brasileiras, Joy Valley morreu na última sexta-feira (30), nos Estados Unidos, aos 31 anos. De acordo com publicação do Thoroughbred Daily News, Joy Valley, que se encontrava alojada na Taylor Made, no Kentucky, faleceu por força de enfermidades inerentes à idade avançada.

Criada pelo Haras Santa Ana do Rio Grande, Joy Valley nasceu em 1989. Atuou por 7 ocasiões, na Gávea, vencendo em 2 delas. Seu principal êxito ocorreu no Clássico Carlos e Manoel Mendes Campos (L). Na reprodução, deu à luz, em 1995, Riboletta (Roi Normand). Esta, por sua vez, venceu o GP Diana (G1), em Cidade Jardim, e depois, enviada para os Estados Unidos, tornou-se múltipla ganhadora graduação máxima. Tendo faturado mais de US$ 1,5 milhão em prêmios, Riboletta entrou para a história como o primeiro PSI brasileiro a ser agraciado com um Eclipse Award – o de Melhor Égua Adulta, no ano 2000.

Produto seguinte a Riboletta, seu irmão próprio Super Power nasceu em 1996 e fez de Joy Valley, em definitivo, uma das melhores reprodutoras do turfe brasileiro, em todos os tempos. No ano 2000, Super Power conquistou a tríplice coroa, no Rio de Janeiro, com direito ao protagonismo de um Derby antológico: bateu a também tríplice coroada Be Fair, após um duelo pleno de emoção. 

Exportada para os Estados Unidos no mesmo ano em que Super Power sagrou-se tríplice coroado, Joy Valley deixou 8 produtos, em solo norte-americano, antes de ser aposentada, em 2013, aos 24 anos. De sua produção naquele país, destaca-se Forest Attack, um Forestry, vencedor do Dust Commander Stakes.

Joy Valley descende de Ghadeer e Belle Valley, por Mogambo. Belle Valley, por sua vez, figurou como outra icônica égua da criação Santa Ana do Rio Grande, tendo vencido o GP Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (G1) e a versão paulista do GP OSAF (G1).

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