06 maio 2025 | 14:47:18

Liga de jóqueis é manchete, mundo afora; João Moreira em meio aos 12 nomes

Projeto, ainda em fase de estudos e ajustes, deverá levar grandes nomes das rédeas a diferentes locais do globo. Moreira consta na lista de prováveis participantes.


Moreira será um dos 12 jóqueis da liga: orgulho - e torcida - brasileiros.

Imagem: Kenneth Chan/SCMP.com

Notícia repercutida, por diversos veículos da mídia turfística internacional, a criação de uma liga – mundial – de jóqueis desperta, desde já, enorme curiosidade e expectativa, por parte dos aficionados e amantes do esporte. Para os brasileiros (sem prejuízo, por certo, dos fãs situados em outros países e continentes), um gosto ainda mais especial, à medida que João Moreira é cotado como um dos prováveis participantes.

“Como profissional, sinto um orgulho imenso de poder representar o Brasil, num evento de projeção mundial, que deverá ser sediado por hipódromos de grande relevância”, declarou Moreira.

A fundação e a organização do projeto, passam pelos nomes de John Ferguson, ex-executivo da Godolphin, e Lachlan Fitt, o diretor financeiro da Entain Australia, uma das gigantes do segmento das apostas esportivas. No momento, não há informações sobre detalhes sensíveis da liga, como, por exemplo, datas ou locais que sediariam a sua realização. Por outro lado, especula-se que, em modelo itinerante, a liga percorreria alguns dos principais hipódromos do mundo, em datas-chave. A princípio, 12 jóqueis comporão o “time” que disputará, em sistema de pontos, a competição – cujos comentários, acerca de sua premiação, giram em torno de US$ 15 milhões.

“Conforme a liga for realizada nas proximidades dos grandes meetings do turfe internacional, haverá, sem dúvida nenhuma, um atrativo, real, para que jóqueis contratados por grandes fardas e treinadores, que possuem compromissos frequentes, nos locais em que atuam, aceitem se deslocar para as datas do evento. Ou seja, algo que valerá a pena para os jóqueis, seja pelo nível de exposição, seja, inclusive, por montarias que podem surgir, até mesmo, em provas de fora do circuito”, comenta Moreira.

Além do bridão brasileiro, nomes como os de Lanfranco Dettori, William Buick, Irad Ortiz Jr., Flavien Prat, Ryan Moore e Zac Purton deverão participar da liga.

As notícias e especulações manifestadas, até o momento, dão conta de sugerir que há a expectativa de que a liga, dentre as diversas plataformas de transmissão, possa alcançar serviços de streaming – aproveitando o embalo, por exemplo, da série “Race For The Crown”, recentemente lançada pela Netflix e que apresenta, como pano de fundo para os seus 6 episódios, a disputa da tríplice coroa norte-americana. A partir disso, o potencial de alcance da liga tende a extrapolar, inclusive, o público leigo, que, não necessariamente, detém contato com as corridas de cavalo.

“Minha origem, como todos sabem, é bastante humilde. E muito do meu sonho de ser jóquei foi cultivado ao ver outros grandes jóqueis montarem. Eu, sinceramente, espero que a liga também cumpra esse papel, ou seja, que sirva como um espelho, como um incentivo, para uma nova geração de turfistas e profissionais tomarem gosto pela atividade e se juntarem a ela. Principalmente, desejo que, tendo a chance de acompanhar e torcer por grandes jóqueis do turfe internacional, novos pilotos sejam formados a partir daí. Isso é fundamental para o futuro do nosso esporte”, arremata o brasileiro, que, no último final de semana, cumpriu jornada das mais improváveis: após montar Luxor Café, no Kentucky Derby, disputado no sábado, nos Estados Unidos, Moreira “amanheceu” em viagem para o Brasil, a fim de que, no domingo, pudesse estar no dorso de Tyrion, que foi à raia no GP São Paulo - além de ter vencido o último páreo do festival, com Belorizontino.

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