Mensagem do Presidente: um atentado contra o turfe carioca
Turfistas de todo o país foram surpreendidos com a decisão de se suspender as corridas, no Jockey Club Brasileiro, durante os próximos 15 dias. Surpresa, porém, talvez não seja a maneira mais apropriada para se qualificar a medida adotada por aqueles que fizeram do descaso elemento comum, no tratamento dispensado ao turfe, há algum tempo: tornou-se hábito dos mandatários locais decidir pela não realização de corridas, sempre que há alguma oportunidade para isso.
Ao contrário do coirmão paulista e de outros hipódromos no exterior (o Hipódromo San Isidro, por exemplo, realizará corridas com portões fechados, mas mantendo a captação de apostas e fomento da atividade), o Jockey Club Brasileiro, na figura de seus dirigentes, vilipendiou o trabalho de uma enorme gama de profissionais, investimentos de proprietários e, principalmente, a própria receita do Clube, obtida mediante venda de apostas.
Se as medidas profiláticas e de combate ao coronavírus merecem o emprego de esforços coletivos, as pessoas que, hoje, ditam o destino do Jockey Club Brasileiro, do mesmo modo, possuem a obrigação de encontrar alternativas que conciliem a realização do turfe, em relação à pauta de saúde pública. Principalmente, considerando a baixa frequência de expectadores habituais, no Hipódromo da Gávea, sem prejuízo do fato de que, a maior parte das apostas efetuadas nas suas corridas advém de agentes credenciados, teleturfe e internet.
Aliás, é bastante peculiar a constatação de que as piscinas e demais instalações da sede do clube permanecem abertas e sem qualquer restrição de acesso. Pergunta: há alguma diferença no risco de contágio dessas pessoas em relação àqueles que, potencialmente, se fariam presentes às corridas? Não. Fato é que o atual presidente do Jockey Club Brasileiro não ruboriza, em qualquer medida, quando o assunto é agradar os sócios que, dentro de poucas semanas, decidirão o futuro do Clube, em mais uma eleição.
Consigna-se, portanto, total repúdio à desmedida decisão.
Indaga-se, por fim: até quando, tanto descaso, com o cavalo de corrida e sua gente, dentro do próprio Jockey Club Brasileiro?
Antônio Landim Meirelles Quintella
Presidente da Associação Brasileira dos Criadores e Proprietários do Cavalo de Corrida
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