Na trilha do Possolo, Gaivina derrota Lisboeta
Potranca do Haras Santa Maria de Araras levantou o Clássico Octavio Dupont (L).
Uma das atrações da jornada realizada no domingo (5), no Jockey Club Brasileiro, o Clássico Octavio Dupont (L), em 1.500m na pista de grama (macia, com cerca móvel de 3m), reuniu potrancas de 3 anos, já em testes para o GP Henrique Possolo (gr.I), do próximo semestre. Venceu Gaivina, filha de Gone Astray e Calandria (Put It Back), de criação e propriedade do Haras Santa Maria de Araras.
Fazendo corrida para Gaivina, Gana Forte (Put It Back) assumiu a dianteira. Higlighted (Discreet Cat) corria em segundo e Surprising (First American) acionava na terceira colocação. Na seta dos 1.200 metros finais, porém, Lisboeta (Quick Road), forçando mais aberta, tomou a segunda colocação. Gaivina corria em sexto.
Na reta final, Lisboeta logo colocou Gana Forte em sua mira. O jóquei de Lisboeta, Henderson Fernandes, aguardava, porém, a presença de Gaivina para que então fizesse a partida em sua conduzida. Quando Gaivina, enfim, surgiu, a 300 metros do disco, em franco arremate, Lisboeta foi colocada para correr. Não demorou a se perceber, porém, que a ação de Gaivina era superior àquela desempenhada pela potranca do Figueira do Lago.
Corrigida por Valdinei Gil, Gaivina sacou vantagem sobre Lisboeta, nos últimos 150 metros, derrotando-a por ¾ de corpo. Surpising (2 e ¼) foi a terceira e Midsummerain (por Setembro Chove, 1 e ¼) a quarta. Gana Forte (3 e ¼) completou o marcador.
A seguir: Little Bad Girl, Naomi Broadway, Kassie’s Angel, Highlighted, Silence’s Sister e Breaking News. Não correu: Platine.
Recebendo treinamento de Christiano Oliveira, Gaivina obteve a terceira vitória em 4 saídas. Vencedora das Provas Especiais Be Fair, Indian Chris e segunda colocada, para Touriga, na Taça de Prata, Gaivina parou os relógios no tempo de 1:29.18.