02 dez 2024 | 00:56:56

Uma atuação para a posteridade: No Bien Ni Mal encanta no GP Paraná (G3)

Defensor do Stud Duplo Ouro conquistou êxito de rara facilidade, aproximando-se do recorde da distância.


No Bien Ni Mal retorna à repesagem: vitória de impacto.

Imagem: Felipe Neves/Divulgação JCP

Momento mais aguardado da programação de domingo (1º), no Hipódromo do Tarumã, o Grande Prêmio Paraná (G3), em 2.000m na raia de areia (macia), com R$ 100 mil para o seu vencedor, reuniu seleto campo composto por animais de 3 e mais anos, em sua disputa. Numa vitória de facilidade e autoridade incomuns, que marcam, desde já, a sua conquista, como uma das mais expressivas de todo o histórico da competição, No Bien Ni Mal, 3 anos, filho de Hofburg e Una Beleza (Signal Tap), de criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade do Stud Duplo Ouro, sagrou-se vitorioso.

No pulo de partida, Fervoroso buscou a primeira colocação. Ao natural, No Bien Ni Mal corria em segundo, com Apolo Dez, pelos paus, acionando em terceiro. Rintintin, que vinha do extremo externo do partidor, desalojou Apolo Dez da terceira colocação e juntou-se a Fervoroso e No Bien Ni Mal, na disputa pela ponta, assim que o pelotão alcançou a reta oposta.

Sem alterações significativas, na disposição dos primeiros colocados, o lote abordou a última curva - momento em que já se percebia o "tamanho da encrenca" que No Bien Ni Mal representava para os seus adversários: seu jóquei, Vagner Borges, seguia, a tiracolo, em seu dorso, enquanto os pilotos de seus adversários já procuravam pelas suas respectivas montarias.

Liberando as rédeas de No Bien Ni Mal, nos primeiros lances do tiro direto, Borges viu seu conduzido, não apenas dominar a competição, mas também abrir ampla margem, à frente dos demais, em questão de poucos metros. Na seta dos 300 finais, o grande público que compareceu às dependências do Jockey Club do Paraná, já saudava No Bien Ni Mal como o campeão de sua maior prova.

No disco, No Bien Ni Mal trazia, nada menos, que 8 corpos e 1/4 à frente de Apolo Dez, por sua vez ligeiramente adiantado em relação ao sempre presente L'Ente Supremo, que ficou com o terceiro lugar. Fervoroso e Olympic Owner completaram o marcador.

A seguir, Obataye (em sua primeira corrida na areia, não demonstrou adaptação ao terreno), Rintintin, Ritz e Novikov. Jackson Pollock não foi apresentado.

Em fase estupenda, Antônio Carlos Silveira encilhou No Bien Ni Mal, para que o alazão obtivesse sua 5ª vitória em 8 corridas. Tendo, recentemente, levantado a Pegasus Brasil, No Bien Ni Mal saltou dos 1.400 para os 2.000 metros e, por muito pouco, não se tornou o novo recordista dos dois quilômetros, em Curitiba: o corredor percorreu a distância na marca de 2:06.94, sendo o recorde de Victory Is Ours no tempo de 2:06.70.

A próxima atuação de No Bien Ni Mal deverá ocorrer no GP José Pedro Ramirez (G1), no próximo dia 6 de janeiro, em Maroñas.

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