Com pedigree 100% brasileiro, Atletico El Culano vence o GP José Pedro Ramirez (G1)
Filho dos nacionais Alcorano e Alegre Baby rendeu a taça da maior prova uruguaia ao Haras Bagé do Sul.
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Atletico El Culano vence o Ramirez 2021
Imagem: Transmissão Maroñas Entertainment
Prova máxima do turfe uruguaio, o Gran Premio José Pedro Ramirez (G1), em 2.400m na pista de areia, para produtos de 3 e mais anos, foi disputado neste domingo (17), no Hipódromo de Maroñas. Com genética brasileira, posta à toda prova, Atletico El Culano, 4 anos, filho de Alcorano e Alegre Baby (Yagli), de criação e propriedade do Haras Bagé do Sul, conquistou a mais importante vitória de sua campanha.
Enquanto os brasileiros Keep Down e Bobby Q emplacavam forte ritmo, nos dois primeiros postos, José da Silva (nos programas de Cidade Jardim. J. Moura) mantinha Atletico El Culano nas últimas colocações. O alazão somente passou a ganhar posições em meados da reta oposta.
Em corrida de seguidos progressos, Atletico El Culano ingressou na reta final em terceiro. Nos 300 finais, carregou sobre Keep Down, tomando-lhe a ponta e passando a aparar, à distância, os avanços de Olympic Harvard.
Numa vitória irretocável, Atletico El Culano derrotou Olympic Harvard por 4 corpos e ½. O filho de Drosselmeyer do Haras Regina, aliás, já somava 2º e 3º lugares no Ramirez, passando a contar com 3 colocações no páreo. Keep Down (por Amigoni, de criação do Haras Palmerini e propriedade do Stud Nova Glória & Jarussi) foi o terceiro, em excelente corrida.
Nome de destaque incessante, Antonio Luis Cintra tornou-se bicampeão do Ramirez, sendo que, desta feita, o treinador líder do Uruguai emplacou trifeta das suas cocheiras. Atletico El Culano conquistou sua 6ª vitória em 16 corridas. No primeiro êxito clássico, completou a milha e meia no tempo de 2:28.19.
Além de pai e mãe brasileiros, Atletico El Culano descende de linha materna desenvolvida, há mais de meio século, no Brasil. Emocion (ganhadora das versões paulista e carioca do GP Diana) é a sétima mãe de Atletico El Culano, que, portanto, tem seu pedigree enraizado na criação de Roberto e Nelson Seabra. A partir dessa mesma linhagem, aliás (incorporada pelo Haras Guanabara, no Brasil, a partir da excepcional Empeñosa, a oitava mãe de Atletico El Culano), o turfe brasileiro conheceu uma das suas maiores preciosidades: Emerald Hill.
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