Dothraki, criado no Brasil pelo Haras Meu Velho, estreia com vitória em Oman
Filho do nacional Desejado Thunder teve vitória comemorada pelo jovem criador, Luciano Santos.
Criado em Horizontina/RS, Dothraki estreou com vitória, em Oman
Imagem: Royal Horse Racing Club
No último dia 10 de dezembro, no Royal Horse Racing Club, em Oman, estreou com vitória o brasileiro Dothraki, filho de Desejado Thunder e Sandália de Prata (Blade Prospector), de criação do Haras Meu Velho e propriedade de Asim bin Abbas Al Ajmi.
O brasileiro venceu uma eliminatória em 1.200m na areia, para produtos de 3 e mais anos.
Conduzido por Amur Al Rasbi, Dothraki, que largou da baliza 14, derrotou o argentino Faith And Fortune (Cityscape) por 2 corpos. Triple Gold, um Shamardal nascido na Irlanda, foi o terceiro colocado.
Dothraki é treinado por Aditiyan Selvaratnam (responsável pela aquisição do animal, ainda inédito, no Brasil) e completou a distância no tempo de 1:13.61.
A vitória de Dothraki, ainda que à distância, foi bastante comemorada, no Brasil, por Luciano Santos, de 28 anos, do Haras Meu Velho.
“Nosso haras, localizado em Horizontina/RS, encontrava-se desativado desde 1996. Tendo herdado do meu pai, José Alcides, a paixão pelos cavalos, retomamos as atividades do Haras Meu Velho em 2018 e foi justamente o Dothraki o primeiro animal por nós criado, após o retorno. Em 2020, Dothraki foi leiloado e acabou exportado inédito. Agora, quando ele estreou e venceu, chegando à frente de animais com régias filiações, de diferentes países, fomos tomados por uma enorme emoção. Uma das maiores da nossa vida. Também sinto, no momento, enorme gratidão pelo que meu pai passou-me, sobre os cavalos, e pelos diversos profissionais e pessoas que tornaram esse momento possível”, relatou o jovem criador.
Mais notícias
Sempre conferindo, Planetário forma a dupla em G3, nos Estados Unidos
Corredor do Stud Red Rafa, que é filho do nacional Il Doge, escoltou Missed The Cut no San Luis Rey Stakes (G3).
Nos 3.218 metros, Dancing Mambo torna-se o "Rei da Raia Paulista"
Defensor do Stud Nicholas & Enrico Jarussi levantou o Grande Prêmio General Couto de Magalhães (G3).
Juvenis, paciência e o jogo do treinamento, por Sergio Barcellos
Paciência é uma virtude bíblica. Mais ainda, com jovens cavalos de corrida. De saída, seu motor (coração e pulmões) sempre fica pronto mais rápido que o chassis (ossos e ligamentos). Quando se acelera demais o motor antes do tempo, quebra-se o chassis. Depois de motor e chassis prontos são necessários meses de treinamento e competição para perceber em que... [continua ]
