09 jul 2017 | 21:23:40

Eiffel resiste a Estella Rossa no GP Onze de Julho (gr.II)

Corredora do Stud Rio Dois Irmãos conquistou batismo clássico.


Eiffel resistiu por focinho na linha decisiva

Imagem: Gérson Martins

Neste domingo (9), no Jockey Club Brasileiro, éguas de 3 e mais anos foram à pista no Grande Prêmio Onze de Julho (gr.II), em 2.000m na raia de grama, com 3m de cerca móvel. Venceu Eiffel, 5 anos, filha de Wild Event e Pepsi Cris (Shudanz), de criação e propriedade do Stud Rio Dois Irmãos.

Logo no pique de partida Eiffel mandou-se para a primeira colocação. Energia Hupp (Glória de Campeão) corria em segundo e Isla de Flores (Crimson Tide) em terceiro. Depois acionavam Estella Rossa (Drosselmeyer) e Dust Cup (Dubai Dust) emparelhadas na disputa pela quarta colocação.

Na cabeceira da curva, tanto Energia Hupp quanto Isla de Flores passaram a atacar Eiffel. Esta, por sua vez, mantinha a primeira colocação pela baliza um. Abordado o tiro direto, Henderson Fernandes logo procurou por Eiffel, que correspondeu prontamente. Energia Hupp, que dava impressão das melhores, não arrematou como esperado, ao ser exigida. Estella Rossa, por outro lado, encampou forte arremate na altura dos últimos 300 metros. Etapa Vencida (Wild Event), pelas balizas de dentro, e Friendly’s (Holy Roman Emperor), mais aberta, eram outras que ameaçavam o domínio de Eiffel.

Dos 150 finais em diante, a sorte do páreo resumiu-se a um duelo entre Eiffel e Estella Rossa. As duas cruzaram o disco emparelhadas, sem que fosse possível apontar o resultado sem o auxílio do fotochart. Na linha decisiva, focinho de vantagem marcou a vitória de Eiffel sobre Estella Rossa. Friendly’s (1 e ½) foi a terceira e Energia Hupp (1 e ¾) a quarta. Dust Cup (3) completou o marcador.

A seguir: Smart Face, No No Caroline, Pergola, Isla de Flores e Bright Clara.

Inscrição de Manoel Paulo, Eiffel obteve a sua segunda vitória (primeira clássica) em 10 corridas. Tempo de 2:06.79.

Mais notícias

Turfe nacional: os calendários clássicos para 2020

Confira as chamadas clássicas de Cidade Jardim, Cristal, Gávea e Tarumã para o ano que vem.

Os contrastes da "indústria" turfística, nos dois lados do Atlântico

Enquanto Keeneland, com novos recordes, levou o mercado norte-americano à euforia, apreensão dos britânicos sobre uma nova legislação tributária, provocou o histórico cancelamento de um dia todo de corridas.

Mapa Mundi: na ponta dos cascos para o Latinoamericano

Corredor, que defenderá a farda do Stud Xeque Mate e representará o Jockey Club Brasileiro no GP Latinoamericano (G1) de outubro, venceu, hoje, o Clássico Eurico Solanés (L), em seu último teste antes do importante desafio.