Ele pratica “outro esporte”: Pimper’s Paradise dá show no GP Escorial (G3)
Super craque do Haras Doce Vale não corria desde a vitória no GP Brasil (G1) do ano passado.
Pimper's Paradise: um super craque
Imagem: Sylvio Rondinelli/Divulgação JCB
Pimper’s Paradise na raia é motivo de deleite para turfistas de todos os cantos. Neste domingo (7), o super craque do Haras Doce Vale voltou a entrar em ação para vencer pela segunda vez, numa atuação esplendorosa, o Grande Prêmio Escorial (G3), em 2.000m na pista de grama (pesada), com chamada aberta à disputa de animais de 3 e mais anos, no Jockey Club Brasileiro.
Fazendo frente a um trio de ferro, numa missão das mais ingratas, Natureza Divina assumiu o papel de ponteira. Olympic Impact era o segundo, 2 corpos atrás da única égua do páreo. Cerca de 5 corpos distante de Oympic Impact, vinha George Washington. Pimper’s Paradise era o quarto e último.
Na curva, o lote aglomerou-se, transformando-se numa fila indiana. De Natureza Divina para Pimper’s Paradise não havia 5 corpos. Quando os competidores alcançaram a reta final, Pimper’s Paradise foi levado a meio de raia por um Alexandre Correia de posição alta e com a mesma preocupação de um monge budista. Olympic Impact e George Washington seguiam de fogo aberto para cima de Natureza Divina.
Colocado para correr, nos últimos 400 metros, Pimper’s Paradise, tal qual ocorrido em outras ocasiões, deu a impressão de correr uma prova à parte, praticar um esporte diverso daquele executado pelos adversários. Deslizando na raia da Gávea, ele passou, sem briga, pelo trio que vinha à frente, para conquistar, em estilo de cânter, uma firme e fácil vitória.
Olympic Impact foi o segundo a 4 corpos e ½. George Washington e Natureza Divina depois.
Mantido em excelente estado por Venâncio Nahid, Pimper’s Paradise (com 5 anos, sendo um filho de Put It Back e Bye Bye Caroline, por Royal Academy), que não corria desde sua vitória no GP Brasil (G1), disputado em setembro do ano passado, obteve a 7ª vitória (5ª clássica) em 11 saídas.
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