13 out 2018 | 18:05:31

Em final acirrado, Grand Cru conquista batismo clássico

Milheiro de Black Opal Stud levantou o GP Alberto Santos Dumont (gr.III).


Grand Cru venceu em bem sucedida atropelada.

Imagem: Marília Lemos

Derradeiro embate clássico da sabatina (13), em Cidade Jardim, o Grande Prêmio Alberto Santos Dumont (gr.III), em 1.600m na pista de grama (pesada, com 4m de cerca móvel), para produtos de 3 e mais anos, marcou o batismo clássico de Grand Cru, 4 anos, filho de First American e Just Lucky (Spend A Buck), de criação do Haras Santa Rita da Serra e propriedade de Black Opal Stud.

Vindo de falhar no GP Ipiranga (gr.I), Havaí mandou-se para a ponta após a largada. Correndo de cabeça torta, o ponteiro pedia rédeas ao jóquei, que o mantinha apenas 1 corpo à frente de Heroship (Pioneering). Nevisk (Jeune-Turc) forçava, por fora, em terceiro. Medium Will (Cape Town) disputava o quarto com Zorro (Vettori), ao passo que Grand Cru encerrava a fila, em sexto.

Na curva, Nevisk passou para segundo e logo que o pelotão alcançou o tiro direto, os jóqueis levaram suas montarias para o externo da pista. Exigido, Havaí neutralizava, com sucesso, as investidas de Nevisk, enquanto Zorro e Grand Cru, vindos de trás, avançavam em busca de melhores colocações.

Faltando cerca de 250 metros para o disco, se tinha a impressão de que, dificilmente, Havaí deixaria a vitória lhe escapar. Nos lances decisivos, porém, tanto Zorro quanto Grand Cru lançaram suas últimas estocadas para cima do ponteiro. Castigado na mão canhota de Marcos Ribeiro, Grand Cru passou pela dupla a poucos metros do disco, vencendo bonita corrida. Zorro formou a dupla a ¼ de corpo, com Havaí, finalizando em terceiro, a ½.

Nevisk (2 e ¾) e Medium Will (3 e ¾) completaram o marcador. A seguir, Heroship.

Recebendo treinamento de Emerson Garcia, Grand Cru conquistou a quarta vitória em 10 saídas. Segundo colocado para Cash do Jaguarete na Taça de Prata, em 2017, percorreu a milha no tempo de 1:37.77, com finais de 24.06 e 12.35.

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