Este dia, finalmente, chegou: Darley enviará éguas para Galileo em 2018
Decisão põe fim à antiga política da coudelaria de Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum em não utilizar reprodutores da “rival”, Coolmore.
Desde que Joe Osborne restou elevado à condição de CEO da Godolphin, em junho deste ano, alguns dogmas históricos da operação azul vêm sendo sensivelmente derrubados. Primeiro a coudelaria do Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum adquiriu, em leilões, filhos de reprodutores pertencentes à “rival” Coolmore. Agora, num aceno definitivo quanto ao término das restrições envolvendo a gigante irlandesa em seu plano de atuação, se tem notícia de que a Darley enviará, no ano de 2018, um lote de reprodutoras para Galileo.
Ainda não há nomes, tampouco quantidade, definidos acerca das matrizes a ser padreadas pelo filho de Sadler’s Wells. Todavia, diversos veículos midiáticos, incluindo o Thoroughbred Daily News e The Irish Field repercutiram a notícia. Questionado sobre a possibilidade, o já mencionado Osborne, ainda que sem detalhes apurados, confirmou os planos envolvendo o reprodutor de Susan Magnier, Michael Tabor e Derrick Smith.
“Eu diria que sim, nós iremos (utilizar Galileo). Esse deve ser o próximo passo. Porque Dubawi tem sido um excelente reprodutor para nós, temos muitas ótimas filhas dele. Talvez cobrir algumas delas com Galileo representaria uma boa combinação, em termos de pedigree, e renderia boas possibilidades para o futuro”, declarou Osborne à reportagem do Irish Field, em matéria publicada em seu website no dia 1º de dezembro.
Garanhão privado da Coolmore, Galileo não possui coberturas livremente comercializadas no mercado, tampouco tem fixado – e revelado – o preço de seu serviço. Todos os anos, entretanto, sua proprietária recebe éguas, procedentes de diferentes países, autorizadas a cobrir com o semental.