Jockey Club Brasileiro divulga calendário clássico modificado
Documento foi divulgado nesta segunda-feira.
O Jockey Club Brasileiro divulgou, nesta segunda-feira (11), o calendário clássico modificado para o restante do ano de 2020. Clique aqui para acessá-lo.
O Grande Prêmio Brasil (G1) foi agendado para o dia 2 de agosto, mesma data em que se disputarão os Grandes Prêmios Presidente da República (G1) e Jockey Club Brasileiro (G1). No sábado véspera, os Grandes Prêmios Major Suckow (G1) e Roberto e Nelson Grimaldi Seabra (G1).
As tríplices coroas terão, enfim, conclusão, no próximo dia 7 de junho, com a realização dos Grandes Prêmios Cruzeiro do Sul (G1) e Zélia Gonzaga Peixoto de Castro (G1).
Das 66 provas originalmente programadas, para os meses de junho e seguintes, na chamada clássica do Rio de Janeiro (clique aqui), 22 foram canceladas. Provas tradicionalmente disputadas em outras distâncias e chamadas tiveram suas características transformadas – vide o GP Sandpit (G3), para potros de 3 anos, e o Clássico Derby Club (L), para fundistas, que serão corridos na distância de 1.000 metros na grama. Percebe-se, também, grande prejuízo aos arenáticos, na redução da chamada clássica.
À exceção das Provas Especiais Tirolesa, Alcides Morales e João Goulart, todas as demais provas especiais do calendário foram suprimidas.
Grandes Prêmios, clássicos e provas especiais sofreram, sem exceção, redução em suas premiações. O ganhador do GP Brasil faturará R$ 100.000,00 a menos do que originalmente faria jus. Ainda que não haja informação exata quanto ao valor da principal corrida do ano, na Gávea, a provável extirpação de grande parte dos prêmios poderá fazer com que perca, em termos de bolsa, para o GP Matias Machline - ABCPCC Clássica (G1) do próximo dia 27 de junho, em Cidade Jardim.
Os demais cortes são de, aproximadamente, 40%. Trata-se do único hipódromo brasileiro que realizou cortes nas premiações – antes nos páreos normais e agora em corridas de toda natureza – tendo por alegada motivação a pandemia do COVID-19.
No documento divulgado pelo JCB, é dado grande destaque à suposta afetação financeira do clube, bem como o chamariz conferido à sua política de austeridade – que serviriam como justificativa para a redução do número de páreos e cortes nas premiações. O fato causa estranheza, uma vez que, conforme carta enviada aos sócios pelo JCB, com assinatura de seu presidente, em fevereiro de 2020, a entidade encerrou o ano de 2019 dispondo, entre valores em caixa e aplicações, de R$ 14,4 milhões.