22 maio 2025 | 20:02:05

Kenlova tem campanha encerrada e segue para a reprodução

Reportagem do website do JCSP noticiou o término da campanha da excepcional corredora do Stud Magia. Dentre outros feitos, o primeiro GP São Paulo vencido por uma fêmea em mais de 20 anos.


A imagem definitiva de Kenlova: a consagração da campanha, no GP São Paulo (G1) de 2024.

Imagem: Porfírio Menezes/JCSP

Dona de campanha exuberante, que marcou, sobremaneira, o turfe brasileiro, nos últimos anos, Kenlova teve sua jornada nas pistas encerrada.

Conforme reportagem de Jair Balla, para o website do Jockey Club de São Paulo (clique AQUI para conferir na íntegra; vídeo abaixo), a filha de Dídimo e Love It (Amigoni), de criação e propriedade do Stud Magia, seguirá para o Paraná, onde servirá como reprodutora.

Tendo debutado, aos 2 anos, com um segundo lugar, na Prova Especial Joaquim da Cunha Bueno, em Cidade Jardim, Kenlova, à exceção da segunda corrida de sua campanha, na qual, ainda àquela idade, abandonou a turma de perdedores, cumpriu todas as suas demais apresentações em provas da chamada clássica, ou de Cidade Jardim, ou do Hipódromo da Gávea.

Vencedora, aos 3, da Prova Especial Riboletta, Kenlova, em seguida, escoltou Limited Edition no GP Diana (G1) de São Paulo. Encerrou o ano de 2022 com uma fácil vitória, no GP José Bonifácio Coutinho Nogueira (G2).

Cada dia correndo mais, conforme avançava em sua vida atlética, Kenlova estampou-se, em 2023, como a melhor égua do turfe brasileiro. Venceu, em sequência, os Grandes Prêmios Luiz Oliveira de Barros (G2), Fábio da Silva Prado (G2), OSAF (G1) e Roberto e Nelson Seabra (G1) - estes dois últimos ocupando as posições de mais importantes disputas reservadas à participação de fêmeas de 3 anos e mais idade, no Brasil. A campanha rendeu-lhe o Troféu Mossoró de "Melhor Potranca de 3 Anos".

Mesmo enfrentando percurso algo atribulado, fez bonito, em sua primeira incursão em meio aos machos (a primeira, também, aos 4 anos), finalizando em quarto para Doutor Sureño (então ganhador do GP São Paulo e, meses mais tarde, vitorioso no G1 do GP Latinoamericano, em San Isidro) na Copa ABCPCC Clássica - Matias Machline (G1). Após conquistar o GP Sílvio Álvares Penteado (G2), Kenlova formou a dupla para a companheira de farda, Konstantinopla, quando buscava o "bi" no José Bonifácio Coutinho Nogueira (G2).

Em 2024, já com uma campanha consolidada e repleta de troféus, seria difícil imaginar que Kenlova poderia superar seus próprios feitos e alcançar patamar de altura ainda maior. Todavia, lançada numa jornada ainda mais desafiadora, a corredora foi além.

Em março, Kenlova debutou, naquele ano, finalizando em terceiro, para Obataye, no GP 14 de Março (G3) - no que se desenhava, portanto, sua inscrição na prova máxima do turfe paulista. No momento dos holofotes em força máxima, Kenlova, então, quebrou um tabu de 23 anos sem que uma fêmea vencesse o Grande Prêmio São Paulo (G1). Numa atuação inesquecível, sucedeu a Canzone (2001) nessa lista e entrou, em definitivo, para a história do esporte dos reis.

Com percurso marcado por toda sorte de atrapalhos, que vieram, inclusive, a lhe causar lesões, Kenlova finalizou em décimo no GP Brasil (G1), naquela que seria a sua última exibição. Restou reconhecida, ao final da temporada hípica, como "Melhor Égua de 4 e Mais Anos", no Troféu Mossoró.

Tendo seu treinamento e retrospecto talhados, com enorme maestria, por Emerson Garcia, Kenlova obteve um total de 10 primeiros lugares em 17 corridas.

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