Pela segunda vez, Arrogate é aclamado o melhor do mundo. Arco, a melhor corrida.
Federação Internacional de Autoridades Hípicas condecorou, em Londres, o melhor animal e a melhor prova, do turfe internacional, em 2017. Arrogate voltou a liderar o ranking. Prix l’Arc de Triomphe (gr.I), também pela segunda vez, restou reconhecida como a prova mais qualificada do mundo.
Na noite da última segunda-feira (22), no Claridge’s Hotel, em Londres, a Federação Internacional de Autoridades Hípicas (IFHA) anunciou os nomes do melhor animal e da melhor corrida do turfe internacional, em 2017. Arrogate, pela segunda vez, alcançou o posto de PSI número 1 do mundo. Na categoria dos páreos, melhor para o Prix l’Arc de Triomphe.
Incorporado à sessão de reprodutores da Juddmonte Farms, no Kentucky, Arrogate (por Unbridled’s Song) encerrou a temporada com rating de 134 libras. Apesar do rendimento – bem – abaixo da média, no segundo semestre, o ilustre tordilho conquistou a expressiva pontuação quando dos êxitos obtidos na Pegasus World Cup (gr.I) e, principalmente, na Dubai World Cup (gr.I) – vencida numa cinematográfica corrida de recuperação. Em 2016, Arrogate obteve o mesmo título ao atingir as mesmas 134 libras.
Segunda colocada no ranking, com 132 libras, a australiana Winx (Street Cry) voltou a encerrar a temporada na condição de melhor animal do mundo, em pista de grama. Winx somou duas libras a mais que Gun Runner (Candy Ride) e Cracksman (Frankel), empatados na terceira posição, com 130 libras cada. Enable (Nathaniel), que recebeu o Cartier Awards de melhor animal da Europa, em 2017, ficou com a quinta colocação, ao somar rating de 128 libras – contestado em diversas ocasiões e frentes, na comunidade turfística internacional, tendo em vista as esmagadoras vitórias obtidas pela égua nos Prix l’Arc de Triomphe (gr.I) e no King George VI & Queen Elizabeth Stakes (gr.I), as duas mais importantes provas, abertas à participação de animais de 3 anos e mais idade, do turfe europeu.
Dentre os animais sul americanos, Puerto Escondido (Hurricane Cat), vitorioso no Gran Premio Carlos Pellegrini (gr.I), revelou-se o mais destacado. Com rating de 120 libras, ocupou a 40ª posição. Voador Magee (Roderic O’Connor), defendendo rating de 117 libras, na 129ª colocação, foi o melhor brasileiro.
Premiação instituída em 2015, a escolha do melhor páreo do mundo voltou a reconhecer o Prix l’Arc de Triomphe (gr.I), como tal. Disputada, por ora, em Chantilly, a prova máxima do turfe francês – a exemplo do ocorrido em 2015 – liderou o ranking das melhores corridas de cavalo do globo, com rating médio de 126,5 libras. O King George VI & Queen Elizabeth Stakes (gr.I) ocupou a segunda posição – 124,7 5 libras – e a Dubai World Cup (gr.I) – 124 libras – a terceira. Pela primeira vez o top 3 foi preenchido por páreos disputados fora dos Estados Unidos. Melhor prova do mundo em 2016, a Breeders’ Cup Classic (gr.I) ficou com a quarta posição (rating de 123,75 libras). O cálculo para que se chegue ao resultado consiste na média dos ratings dos 4 primeiros colocados das 100 melhores provas (em termos de rating) de G1 do mundo.
Prêmio Longines de melhor animal do mundo – lista completa aqui.
Prêmio Longines de melhor corrida do mundo – lista completa aqui.