10 dez 2025 | 00:08:42

Num "Linneo" atípico, um G1 "de presente" para encerrar o 2025 do turfe brasileiro

Aberto à participação de animais de 3 e mais anos, em formato excepcional, tradicional disputa da Gávea é atração do próximo domingo (14).


Nova Déli fará frente aos machos no "Linneo" deste domingo.

Imagem: Sylvio Rondinelli/JCB

Quando da divulgação da chamada clássica do Jockey Club Brasileiro, referente à temporada 2025, a par dos naturais destaques caracterizados pelo Grande Prêmio Brasil, dentre outras provas de graduação máxima, fato é que nada, provavelmente, tenha chamado tanta atenção quanto o posicionamento do Grande Prêmio Linneo de Paula Machado (G1), no calendário.

Inobstante a disputa do Grande Criterium da Gávea ter sido transferida de sua tradicional localização, no mês de outubro, para o mês de dezembro, desta feita a chamada do páreo, historicamente reservado a produtos de 3 anos, indicava a permissão à participação de animais de 3 anos e mais idade. Nesse contexto, o páreo promoverá, no próximo domingo (14), um interessante confronto geracional, na raia carioca.

A versão 2025 do "Linneo", contudo, tende, de fato, a ser uma edição excepcional do páreo - em modificações que se fizeram necessárias para que a Gávea pudesse receber, em outubro, o Grande Prêmio Jockey Club de São Paulo (G1), no card do GP Latinoamericano (G1). Para 2026, o páreo, muito embora com sua realização mantida no mês de dezembro, voltará a figurar como opção restrita a produtos de 3 anos - numa interessante aproximação da corrida em relação ao próprio início da tríplice coroa do semestre seguinte.

Enquanto isso não ocorre, os turfistas brasileiros poderão desfrutar do seu último G1, na temporada, à base de uma disputa que contará com a presença de Nova Déli (por Put It Back, do Haras Santa Maria de Araras), por sua vez alçada à condição de melhor nome dentre as éguas mais experientes, em atividade, no turfe fluminense, na atualidade. Na já mencionada reunião do "Latino", foi ela a fácil vencedora do GP Marciano de Aguiar Moreira (G2).

Ganhador de G1 e reconhecidamente um milheiro de alto padrão, Vitruvian (por Hofburg, do Haras Doce Vale) volta a encarar desafio um bocado adiante da distância sobre a qual conquistou suas principais vitórias, até aqui. Igualmente competindo sob a condição de ganhador de graduação máxima, Oderich (por Drosselmeyer, de criação do Haras Anderson e propriedade do Stud Sampaio & Cariri/Stud J.C.R.) enfrentará, pela primeira vez, os animais mais velhos. Num páreo tradicionalmente "dos 3 anos", aliás, Oderich é o único elemento da geração 2022, desta feita, anotado para a competição.

Treasure Cartier, Mexicano, Lake A Trojan, Express Moon, Galo White e Mc Arrocha são os demais inscritos.

Na mesma reunião (composta por 9 páreos, com início às 15h06), haverá, ainda, a disputa dos Grandes Prêmios Oswaldo Aranha (G2, 2.000m/grama, para éguas de 3 mais anos), Frederico Lundgren (G3, 1.600m/grama, para produtos de 3 e mais anos), Mariano Procópio (G3, 1.000m/grama, para produtos de 3 e mais anos), do Clássico Derby Club (listed, 3.000m/grama, para produtos de 3 e mais anos), das Provas Especiais Tirolesa (1.600m/grama, para potrancas de 3 anos) e Gualicho (1.600m/grama, para produtos de 3 anos).

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