07 jul 2021 | 21:24:21

Cristal: de Glory War a Renight, os destaques da geração 2018

Desde os primeiros páreos reservados aos “2 anos”, em 2021, até o primeiro clássico disputado pela geração após a virada da idade, nomes se sobressaem nas corridas de Porto Alegre. Em comum, o resultado expressivo de reprodutores nacionais.


Glory Way, com 5 vitórias em 6 corridas, ficou muito próximo de conquistar a tríplice coroa juvenil.

Imagem: Divulgação JCRS

Na última quinta-feira, em Porto Alegre, produtos da geração 2018 disputaram a primeira prova da chamada clássica local, após a virada da idade. Durante os cerca de 180 dias que precederam os Clássicos Romo Ferte (ganho por Renight) e Corejada (vencido por Regal Venus), bons valores apresentaram-se enquanto os líderes da geração, em Porto Alegre. Dentre os mais óbvios, Glory War e Paraty.

Começando pelo, há pouco, mencionado Glory War, vale dizer que o filho do nacional Holding Glory (na norte-americana War Love, por Roman Ruler) ficou muito próximo de conquistar a tríplice coroa juvenil. O crioulo do Haras Cerro Formoso, de propriedade de Ricardo Correa venceu em 5 de suas 6 saídas, incluindo o Clássico Paulo Rosa Wairich (1.200m/areia) e a Taça de Cristal (L, 1.600m/areia), tendo lhe faltado para alcançar o referido título, apenas, o Clássico Eolo Antônio Arioli (1.380m/areia) – a 2ª das 3 provas da série.

Nesse último embate, Glory War restou suplantado por Rocky Fon, um Eyeofthetiger na ganhadora clássica Versilia (Shudanz), de criação do Haras Capela de Santana e propriedade do Stud Casablanca. Rocky Fon viria a escoltar Glory War, aliás, na Taça de Cristal.

Essa mesma letra “R”, da qual faz parte Rocky Fon, revelou, ainda, outros bons valores da “safra” 2018. Dentre os quais, Renight, ligeiramente mencionado, na abertura do texto. Filho do nacional Tokay e Flecha Azurra (Confidential Talk), o também crioulo do Haras Capela de Santana e propriedade do Stud Casablanca liderou a dobrada da farda  completa por Rei Vi (outro filho de Tokay) – no Clássico Romo Ferte, da última semana. A prova foi disputada em 1.100m, na areia.

Em meio às potrancas, provavelmente nenhum nome tenha sido tão proeminente quanto o de Paraty. A crioula do Haras Vale Verde, que defende a farda do Stud Red Bier é, aliás, mais um elemento de sucesso, no primeiro semestre gaúcho, descendente de garanhão nacional: Victory Is Ours, neste caso responsável pela cobertura de Super Vitória (Elusive Quality).

Após perder o Clássico Oswaldo Aranha (1.200m/areia) para Chelsea Dollar (pelo nacional Billion Dollar, de criação do Haras Alves Teixeira e propriedade de Stud Vô Chico/Haras Troiano Fialho), Paraty passou muito perto de – a exemplo de Glory War – conquistar a tríplice coroa juvenil. Finalizou em terceiro, para Dulce Celina (Haras Guamiranga/Luciano Santos Fortes) e atrás da própria Chelsea Dollar no Clássico Armando F. G. Hofmeister (1.200m/areia), a 1ª prova. Na sequência, venceu as 2ª e 3ª provas da tríplice coroa juvenil, correspondentes ao Clássico João Matas Soles (1.380m/areia) e à Taça de Cristal (L, 1.600m/areia).

Na ausência de Paraty ao primeiro embate da primeira turma, após as potrancas “virarem” 3 anos, Regal Venus prevaleceu, como antecipado, no Clássico Corejada, em 1.100m na raia de areia, na última quinta. Criada pela Coudelaria Monte Parnaso e de propriedade de Ana Claudia Espindola Carvalhal, Regal Venus é uma filha do nacional É Do Sul e Estrela Desejada (Notation), que havia estreado com vitória no último dia 17 de junho. Até aqui, mantém-se invicta em 2 atuações, portanto.

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