Em final emocionante, Deusa conquista o Grande Prêmio OSAF (G1)
Filha do nacional Beduíno do Brasil resistiu a High Wire e conquistou uma das mais tradicionais provas do calendário paulistano.
No GP OSAF (G1), vitória de Deusa
Imagem: Porfírio Menezes/Divulgação JCSP
Um dos momentos mais aguardados do festival paulista, o Grande Prêmio OSAF (G1), em 2.000m na raia de grama (leve), para éguas de 3 e mais anos, teve em Deusa, 3 anos, filha do nacional e já desparecido Beduíno do Brasil e Badawi (Tiger Heart), de criação do Haras São José dos Pinhais e propriedade de Divonsir Hay, a sua brilhante vencedora.
Lonnie foi quem assumiu a missão de “puxar” o train de corrida. Várias competidoras brigavam pelo segundo, sendo que, na cabeceira da curva, Flory do Jaguarete definiu-se na escolta da ponteira. Deusa, pelos paus, era a quarta, correndo Love do Iguassu em quarto. Na seta dos 800 finais, High Wire passava para quinto.
A favorita The Sister corria nas patas de High Wire, entre as sétima e oitava colocações.
Numa entrada de reta perfeita de Marcos Ribeiro, Deusa girou por dentro de Flory do Jaguarete e rapidamente atacou Lonnie – que, por sua vez, não ofereceu resistência ao arremate da adversária.
A 300 metros do disco, quem se apresentou à disputa foi High Wire. Dando grande fila, esta seguiu em ritmo de perseguição à Deusa, até os derradeiros instantes do páreo.
Numa notável demonstração de garra e categoria, contudo, Deusa foi exitosa em resistir à forte carga de High Wire. Na linha de sentença, Deusa ainda conservava ¼ de corpo de vantagem sobre High Wire, que teve de se contentar com o segundo posto. Love Now, que vinha de vencer as preparatórias de Cidade Jardim para o páreo, foi a terceira, ligeiramente adiantada em relação a The Sister, que completou a quadrifeta. Marquesadericocó foi a quinta.
Depois, D’Yquem, Outrora, Lonnie, Fiona do Jaguarete, Love do Iguassu, Zagreb, Gaya do Jaguarete e Flory do Jaguarete.
Treinada em Curitiba/PR por Antenor Menegolo Neto, Deusa passa a somar 3 vitórias em 12 corridas. Depois de colecionar várias colocações clássicas, a tordilha obteve o merecido primeiro êxito em black type ao percorrer os dois quilômetros na marca de 1:59.20.
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