Estado do Rio Grande do Sul solicita declaração de zona livre de mormo
Assunto foi abordado em reunião da Câmara Setorial de EquÍdeos/RS.
Na quarta-feira (3), em reunião da Câmara Setorial de Equídeos, realizada na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Estado do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, foi abordada a solicitação de declaração de zona livre de mormo feita, pelo Estado do Rio Grande do Sul ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Conforme publicado por Elaine Pinto, no website oficial da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, o Estado é o primeiro do país a formalizar tal solicitação ao MAPA. Para que uma determinada área seja declarada livre do mormo, é necessário atender ao processo estabelecido pela Instrução Normativa nº 06/2018, do MAPA. Tal norma, no entanto, é bastante complexa e burocrática, exigindo, portanto, alto nível de engajamento e organização por parte daqueles que pretendem render a uma região o reconhecimento de área livre de mormo.
Dentre os requisitos exigidos pela Instrução Normativa, há a elaboração de um inquérito contendo dados e amostras referentes à população equídea da região – a fim de atestar sua sanidade e demonstrar efetividade dos mecanismos de controle – bem como é exigido que se atinja o período de 3 anos sem a identificação de focos de mormo no local.
O último caso de mormo, no estado do Rio Grande do Sul, foi verificado em julho de 2017. A exemplo do que ocorre com outros centros criatórios, no Brasil, jamais houve diagnóstico da doença em equinos da raça Puro Sangue Inglês.
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