George Washington, um bicampeão do GP Brasil
Estrela do Stud Happy Again entrou para o seleto rol de bicampeões do Grande Prêmio Brasil (G1), sendo o primeiro no século XXI.
Desde Villach King, na década de 1990, o turfe brasileiro aguardava por um bicampeão de sua prova máxima. Hoje, George Washington, 6 anos, filho de Redattore (recentemente desaparecido e laureado, na sexta-feira, pela nona vez, como o Melhor Reprodutor Nacional do Brasil) e Princesa Carina (Know Heights), de criação do Stud TNT e propriedade do Stud Happy Again, tomou-lhe o bastão, tornando-se o primeiro bicampeão, no século XXI, do Grande Prêmio Brasil (G1).
O páreo ápice da jornada mais do que especial, na Gávea, foi disputado neste domingo (15), por produtos de 4 e mais anos, em 2.400m na pista de grama (pesada).
Novo Sol, pela baliza 1, assumiu a ponta, após a partida. Deep End, Olympic Kremlin e Mem Cade Ce disputavam o segundo, na passagem inaugural, pelo disco. Coração Sureño completava o lote dos cinco primeiros.
Somente na altura dos 1.400 finais foi que os “faixas” entraram em ação. Coração Sureño (companheiro de farda de George Washington), juntamente de Mem Cade Ce (da mesma parelha de Jackson Pollock) apuraram o ritmo puxado por Novo Sol. Este, por maior que fosse o esforço de Coração Sureño, porém, mantinha-se, com firmeza, na ponta.
Na cabeceira da curva, Olympic Kremlin passou para segundo e George Washington, um bocado adiante, assumiu a terceira colocação.
Abordada a reta final, Olympic Kremlin e George Washington “abriram fogo” para cima de Novo Sol. Mem Cade Ce, também próximo, buscava alguma aproximação do trio. Pimper’s Paradise, assumindo a quinta posição, prometia render requintes de emoção, ainda maior, à disputa.
Faltando 300 metros para o espelho, porém, George Washington, não apenas dominou o panorama, como, rapidamente, sacou boa vantagem, na primeira colocação. No rigor de Henderson Fernades, passou a neutralizar, ainda que à distância, a longa atropelada de Jackson Pollock.
Nos lances derradeiros, George Washington, já com seu jóquei em plena comemoração, estabeleceu 1 corpo e ¾ sobre Jackson Pollock. Mem Cade Ce, por sua vez, completou a trifeta do treinador Luis Esteves, que, inobstante seu terceiro Troféu Mossoró de Melhor Treinador, conquistou, pela quarta vez, o Grande Prêmio Brasil.
Henderson Fernandes, em sua terceira vitória no “Brasil”, igualou o tricampeonato de Carlos Lavor, sendo que, dentre os jóqueis ainda em atividade, apenas a dupla galga tal conquista.
Olympic Kremlin e Pimper’s Paradise completaram o marcador.
Depois, Or Noir, Caled, Novo Sol, Olympic Impact, Zarabatana, Osprey, Deep End, Head Office, Head Office, Coração Sureño e Indigo Guerreiro.
Dono de campanha formidável, George Washington conquistou sua 8ª vitória (a 7ª clássica) em 27 corridas. Além de uma vitória no GP São Paulo (G1) de 2020, George Washington agora ocupa lugar cativo ao lado de Albatroz (1933 e 1934), Helíaco (1947 e 1948), Gualicho (1952 e 1953), Zenabre (1965 e 1966) e Villach King (1991 e 1993), na condição de sexto bicampeão da história do GP Brasil. Acaso venha vencê-lo, novamente, George Washington se tornaria o seu primeiro tricampeão, em toda a história.
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