Juvenal e Ricardo: lendas das rédeas encontram-se no Rio de Janeiro.
Em férias, na capital fluminense, Juvenal Machado da Silva e Jorge Ricardo participaram de confraternização nesta quinta-feira. Imagem do encontro remete a momentos gloriosos do turfe brasileiro.
Nada que Juvenal Machado da Silva e Jorge Ricardo façam, no ambiente turfístico, passa despercebido. No sábado, Juvenal foi atração à parte na jornada levada a cabo na Gávea. Na quinta-feira, Jorge Ricardo fez dos matinais do hipódromo carioca algo mais do que especial. Em férias, a dupla mítica das rédeas encontrou-se, nesta quinta-feira (3), em confraternização realizada na cocheira do treinador L. G. F. Ulloa, na vila hípica do Jockey Club Brasileiro.
Maior vencedor do Grande Prêmio Brasil em todos os tempos – com 5 primeiros lugares – Juvenal emociona e contagia mesmo quase 20 anos após ter pendurado o chicote. O alagoano de Delmiro Gouveia, que atualmente se dedica à agropecuária, em sua cidade natal, rende a turfistas de diferentes gerações memórias de conduções comuns, apenas, aos gênios. Não à toa, foi aplaudido, cumprimentado e abraçado por diversas pessoas que acompanharam a sabatina da Gávea.
Em meio à tietagem recebida, na pelouse do prado, Juvenal foi protagonista de um dos vídeos mais comentados do fim de semana. Em registro de Sylvio Rondinelli, para o website do Jockey Club Brasileiro (para conferir a matéria completa, assinada por Fernando Lopes, clique aqui), Juvenal recebeu emocionante homenagem do bridão Carlos Lavor. Tricampeão do GP Brasil, Lavor conseguiu uma proeza: levar Juvenal, seu amado mestre, às lágrimas.
Quis o destino, porém, que o mesmo chão pisado por Juvenal recebesse, praticamente ao mesmo tempo, Jorge Ricardo. Responsável por quebrar a hegemonia de Juvenal, na década de 1980, Ricardo não apenas emendou 27 títulos consecutivos, entre os jóqueis, na Gávea, como viria a alcançar, na sequência, o recorde mundial de vitórias.
A sadia rivalidade, eternizada pelos memoráveis embates travados entre Flying Finn e Falcon Jet, foi, durante anos, um chamariz, por si só, nas corridas cariocas. Radicado no turfe argentino, Ricardo veio ao Brasil, a exemplo de Juvenal, comemorar as festividades de natal e ano novo. Conforme antecipado, exercitou animais na Gávea, pouco antes do encontro com Juvenal. Saudado por profissionais e turfistas, presentes aos trabalhos, demonstrou a mesma qualidade inabalável de sempre: a fixação e paixão pela profissão, que, não por menos, fazem dele o jóquei número 1 do mundo.
Abaixo, uma imagem para a eternidade.

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