Na trajetória de Silvio Santos, encontros com o turfe
Lenda da telecomunicação nacional faleceu no último sábado e recebeu, além de inúmeras homenagens, revisitas a diversos momentos de sua carreira. Na multifacetada história, de vida e empresaria, também houve "encontros" com o turfe.
Com enorme justiça, o falecimento de Silvio Santos monopolizou boa parte do noticiário, dos programas - de televisão e outras mídias - e rodas de conversa, no último final de semana. Afinal, o Brasil despediu-se de seu maior comunicador (e um dos seus mais talentosos empresários) em todos os tempos.
Em sua trajetória, Silvio Santos esteve relacionado, também por meio do SBT, aos mais diferentes nichos socioculturais. Pelo televisor, seu público teve acesso a uma infinidade de conteúdos, assuntos e emoções. O turfe não fugiu à regra.
Na década de 1990, o SBT Repórter - tradicional programa documental, do canal - dedicou uma de suas edições ao mundo das corridas de cavalo, no Brasil. Apresentado pelo criador e proprietário de PSI, Hermano Henning, exibiu, dentre outros quadros, uma reportagem sobre a Copa ANPC de 1995, realizada em Cidade Jardim e cuja prova principal, em homenagem a Matias Machline, restou vencida por Mr. Fritz. Poucos anos depois, em 1998, o SBT transmitiu uma das mais acachapantes vitórias, em todo o histórico do Grande Prêmio São Paulo: a conquista do tordilho Quari Bravo.
Em outro contexto, SBT associou-se à iniciativa do Páreo da Sorte, projeto de caráter lotérico, realizado em 2010, em conjunto com corridas disputadas em Cidade Jardim e cuja transmissão acontecia noutro veículo de grande audiência do canal, o Programa do Ratinho.
Não há como deixar de mencionar, ainda, o Haras Já Se Vieram, da Família Abravanel, que, por meio de diversos animais, tanto de sua criação como também de propriedade da coudelaria, as corridas paulistas. No início do século, tiveram na velocista Bárbara Hill uma inesquecível defensora.
A Diretoria da ABCPCC presta seus votos de condolências aos amigos e familiares.