30 set 2024 | 22:14:22

O bom filho à casa torna: Bal A Bali regressará ao Brasil

Haras Santa Maria de Araras responde pelo retorno, ao Brasil, de um dos melhores exemplares PSI da história do país.


Bal A Bali: a caminho do Brasil.

Imagem: ThoroStride/Blood Horse

Protagonista de uma das mais impactantes campanhas protagonizadas por um PSI nacional - e alçado à condição de ídolo do esporte -, Bal A Bali retornará ao Brasil. O super craque regressa ao país via importação de seu criador, o Haras Santa Maria de Araras.

Filho de Put It Back e In My Side (Clackson), Bal A Bali serviu, de 2018 até a presente temporada, na Calumet Farm, no Kentucky. A prole de Bal A Bali, que conta com 130 produtos estreados e 92 ganhadores - distribuídos por 4 gerações em idade de corrida - faturou mais de US$ 5,7 milhões, até o momento. Dois de seus filhos são ganhadores black type: Corner Office e Lookin For Bala.

O ofício de garanhão de Bal A Bali, contudo, é precedido por uma longa e preciosa história, que, desde já, há de despertar enormes curiosidade e expectativa, na comunidade turfística local.

Em fevereiro de 2013, Bal A Bali – então com 2 anos – estreou na Gávea vencendo uma eliminatória, em 1.000 metros, na grama, por avassaladores 8 corpos e ½. Ao êxito do chamativo potro do Stud Alvarenga, seguiram-se outros dois: no Clássico José Calmon (L) e no GP Mário de Azevedo Ribeiro (G3). A perda da invencibilidade - e único revés durante a parte nacional de sua campanha - ocorreu no GP Conde de Herzberg (G2), vencido por Farrier.

Na sua primeira exibição aos 3 anos, Bal A Bali venceu a Copa Leilões JCB, tendo vindo a reboque as conquistas do Clássico Ernani de Freitas (L) e do GP Julio Cápua (G3), quando das derradeiras apresentações do corredor, no ano de 2013.

No GP Estado do Rio de Janeiro (G1), corrido no primeiro mês de 2014, Bal A Bali percorreu a milha em 1:31.36, tornando-se o novo recordista da distância, na Gávea, e abrindo 7 corpos e ½ sobre Baccelo (a exemplo de Bal A Bali, vencedor de G1 no país de origem e stakes winner nos Estados Unidos). Por ocasião da primeira atuação acima dos 1.600 metros, Bal A Bali deu sequência à sua saga pela tríplice coroa, nos 2.000 metros do GP Francisco Eduardo de Paula Machado (G1). Tornou-se, então, o 12º tríplice coroado do turfe carioca, ao vencer o GP Cruzeiro do Sul (G1), assinalando 2:23.25 para a milha e meia e sagrando-se o novo recordista da distância, na Gávea.

A despedida de Bal A Bali das raias brasileiras (sobre as quais atuou, integralmente, sob os cuidados de Dulcino Guignoni) deu-se com uma estonteante vitória no GP Brasil (G1) de 2014, na primeira vez em que um tríplice coroado também galgou êxito na prova máxima.

Adquirido por uma sociedade firmada entre a Fox Hill Farms e Siena Farm, Bal A Bali tomou o rumo dos Estados Unidos, no segundo semestre de 2014, e restou acometido por laminite – numa batalha que, travada a partir de então, passou a ser acompanhada, à distância e com aflição, por turfistas de todo o Brasil. Vitorioso na demanda tida contra a terrível enfermidade, Bal A Bali foi capaz de performar, também em alto nível, naquele país. Venceu, dentre outros páreos, o Shoemaker Mile Stakes (G1) e o Frank Kilroe E. Mile Stakes (G1). Bal A Bali encerrou sua campanha com 15 vitórias em 26 saídas e mais de US$ 1,2 milhão em prêmios.

 

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