O bom filho à casa torna: Bal A Bali regressará ao Brasil
Haras Santa Maria de Araras responde pelo retorno, ao Brasil, de um dos melhores exemplares PSI da história do país.
Protagonista de uma das mais impactantes campanhas protagonizadas por um PSI nacional - e alçado à condição de ídolo do esporte -, Bal A Bali retornará ao Brasil. O super craque regressa ao país via importação de seu criador, o Haras Santa Maria de Araras.
Filho de Put It Back e In My Side (Clackson), Bal A Bali serviu, de 2018 até a presente temporada, na Calumet Farm, no Kentucky. A prole de Bal A Bali, que conta com 130 produtos estreados e 92 ganhadores - distribuídos por 4 gerações em idade de corrida - faturou mais de US$ 5,7 milhões, até o momento. Dois de seus filhos são ganhadores black type: Corner Office e Lookin For Bala.
O ofício de garanhão de Bal A Bali, contudo, é precedido por uma longa e preciosa história, que, desde já, há de despertar enormes curiosidade e expectativa, na comunidade turfística local.
Em fevereiro de 2013, Bal A Bali – então com 2 anos – estreou na Gávea vencendo uma eliminatória, em 1.000 metros, na grama, por avassaladores 8 corpos e ½. Ao êxito do chamativo potro do Stud Alvarenga, seguiram-se outros dois: no Clássico José Calmon (L) e no GP Mário de Azevedo Ribeiro (G3). A perda da invencibilidade - e único revés durante a parte nacional de sua campanha - ocorreu no GP Conde de Herzberg (G2), vencido por Farrier.
Na sua primeira exibição aos 3 anos, Bal A Bali venceu a Copa Leilões JCB, tendo vindo a reboque as conquistas do Clássico Ernani de Freitas (L) e do GP Julio Cápua (G3), quando das derradeiras apresentações do corredor, no ano de 2013.
No GP Estado do Rio de Janeiro (G1), corrido no primeiro mês de 2014, Bal A Bali percorreu a milha em 1:31.36, tornando-se o novo recordista da distância, na Gávea, e abrindo 7 corpos e ½ sobre Baccelo (a exemplo de Bal A Bali, vencedor de G1 no país de origem e stakes winner nos Estados Unidos). Por ocasião da primeira atuação acima dos 1.600 metros, Bal A Bali deu sequência à sua saga pela tríplice coroa, nos 2.000 metros do GP Francisco Eduardo de Paula Machado (G1). Tornou-se, então, o 12º tríplice coroado do turfe carioca, ao vencer o GP Cruzeiro do Sul (G1), assinalando 2:23.25 para a milha e meia e sagrando-se o novo recordista da distância, na Gávea.
A despedida de Bal A Bali das raias brasileiras (sobre as quais atuou, integralmente, sob os cuidados de Dulcino Guignoni) deu-se com uma estonteante vitória no GP Brasil (G1) de 2014, na primeira vez em que um tríplice coroado também galgou êxito na prova máxima.
Adquirido por uma sociedade firmada entre a Fox Hill Farms e Siena Farm, Bal A Bali tomou o rumo dos Estados Unidos, no segundo semestre de 2014, e restou acometido por laminite – numa batalha que, travada a partir de então, passou a ser acompanhada, à distância e com aflição, por turfistas de todo o Brasil. Vitorioso na demanda tida contra a terrível enfermidade, Bal A Bali foi capaz de performar, também em alto nível, naquele país. Venceu, dentre outros páreos, o Shoemaker Mile Stakes (G1) e o Frank Kilroe E. Mile Stakes (G1). Bal A Bali encerrou sua campanha com 15 vitórias em 26 saídas e mais de US$ 1,2 milhão em prêmios.