07 ago 2023 | 17:17:57

Ponto final em campanha que marcou época: Oriana do Iguassu segue para a reprodução

Velocista do Haras Rio Iguassu marcou o turfe brasileiro, na condição de um dos melhores elementos velocistas vistos em ação, nas últimas décadas.


Oriana do Iguassu posa ao lado de Luis Fellipe Pelanda, após o bicampeonato no GP ABCPCC (G1).

Imagem: Porfírio Menezes/Divulgação JCSP

Sinônimo de velocidade e protagonista de campanha que despertou a torcida e a empatia de grande parte da comunidade turfística, Oriana do Iguassu teve sua campanha encerrada.

A corredora do Haras Rio Iguassu, que no último sábado foi retirada da Copa ABCPCC Velocidade – Mário Belmonte Moglia (G3), em virtude de ter sido atingida no incidente ocorrido no alinhamento da prova, seguirá amanhã para o haras da família Pelanda, localizado em Tijucas do Sul/PR.

Tendo iniciado sua campanha, na cancha reta, Oriana do Iguassu conquistou, aos 2 anos, em maio de 2021, o GP Canto Alegretense, no Alegrete.

No segundo semestre, já aos 3 anos, estreou em Curitiba, vencendo uma eliminatória, em 1.000 metros, na grama, por nada menos que 17 corpos e ¾. Essa retumbante vitória foi repetida, no mês de dezembro, com uma vitória na edição inaugural da Pegasus Sprint.

No primeiro semestre de 2022, Oriana do Iguassu venceu, em sequência, na capital paulista, a Prova Especial Emabruk e o Grande Prêmio Presidente Waldyr Prudente de Toledo (G3), ambos no quilômetro gramado. Veio, então, sua primeira conquista de graduação máxima: no mês de maio, levantou o Grande Prêmio ABCPCC (G1), durante as festividades do GP São Paulo. Na ocasião, derrotou Overath por 4 corpos e assinalou o recorde da prova – 53.68.

Levada à Gávea, para a disputa do GP Major Suckow (G1), Oriana do Iguassu finalizou em terceiro, no páreo que marcou o bicampeonato de In Essence.

De volta a Cidade Jardim, ainda em 2022, conquistou os Grandes Prêmios Independência (G3) e Márcio Correa de Toledo (G3).

No ano de 2023, Oriana do Iguassu cumpriu o mesmo roteiro do primeiro semestre do ano anterior: levantou Prova Especial Emabruk e o Grande Prêmio Presidente Waldyr Prudente de Toledo (G3), antes de tentar, pela segunda vez, a conquista do GP ABCPCC (G1). Noutra vitória à altura de sua enorme categoria, a super corredora obteve o raro e valioso bicampeonato, na principal prova disputada por velocistas, no calendário paulistano.

Por fim, em junho de 2023, finalizou em segundo para Mandrake, no GP Major Suckow (G1), num desfecho revestido de polêmica e debates levados a cabo por turfistas de todo o país.

Essa foi a sua última corrida. Ao todo, 12 corridas, em hipódromos oficiais, e 10 primeiros lugares, com direito a invencibilidade construída nas raias de Curitiba e São Paulo.

Ao longo de sua campanha, tamanho fora o poderio locomotor demonstrado, que Oriana do Iguassu recebeu, nada menos, que 3 estatuetas do Troféu Mossoró. Na temporada 2021/2022, restou eleita “Melhor Potranca de 3 anos”. Já na cerimônia do último sábado, referente à temporada 2022/2023, Oriana do Iguassu restou agraciada com os prêmios de “Melhor Velocista” e “Melhor Égua Adulta”.

Filha de Tiger Heart e Flying Trip (Trippi), Oriana do Iguassu iniciou seu treinamento sob os cuidados de Ivo Oliveira e, nos prados, teve sua campanha executada, com perfeição, por Antônio Oldoni.

Oriana do Iguassu será coberta por Kentuckian, na atual temporada de monta.

 

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