Criação brasileira perde Acteon Man
Garanhão de Aluizio Merlin Ribeiro revelou ganhadores dos Grandes Prêmios Brasil (gr.I) e Cruzeiro do Sul (gr.I).
Conforme noticiado pelo website do Jockey Club Brasileiro, na coluna Direto do JCB, por Almeidinha, O Gordinho do Paddock, morreu ontem (14), em Bagé/RS, o garanhão Acteon Man. Pertencente a Aluizio Merlin Ribeiro, Acteon Man havia completado 19 anos em 2017.
Filho da britânica Clare Garden (por Shirley Heights, também mãe do ganhador de G2, Uvento, e dos clássicos de G1, Tero Sabu e Alegre Lady), Acteon Man - de criação do Haras São Quirino cumpriu campanha breve, composta por apenas 9 apresentações produzidas entre os 3 e 6 anos de idade. Em que pese os problemas locomotores, com os quais teve de conviver durante a vida de atleta, Acteon Man obteve 4 vitórias, incluindo o Grande Prêmio Ministro da Agricultura (gr.II) de 2003, em Cidade Jardim, ocasião em que derrotou os ganhadores de G1 Gorylla (New Colony) e Gene de Campeão (Khatango).
Filho do norte-americano – de produção proeminentemente europeia – Be My Chief (Northern Dancer), Acteon Man ingressou na reprodução em 2005, contendo a primeira geração, nascida no ano seguinte, apenas 3 animais – dentre os quais All Or Nothing, vencedora da Prova Especial Tirolesa, na Gávea.
Foi na segunda geração de Acteon Man, todavia, que o alazão revelou o seu mais destacado produto. A exemplo do pai marcado por uma campanha curta, Belo Acteon venceu, de ponta a ponta, o Grande Prêmio Brasil (gr.I) de 2011. Nos Estados Unidos, finalizou em quarto no Pan American Stakes (gr.II) e em quinto no Mac Diarmida Stakes (gr.II).
Vencedor do Grande Prêmio Cruzeiro do Sul (gr.I) de 2015, Famous Acteon representa outro destacado valor da produção de Acteon Man. O ganhador de G2, Huber, e a múltipla ganhadora de provas especiais na Gávea, Efervescente, também constam com destaque no stud record do reprodutor.
Até o momento, 119 filhos de Acteon Man foram registrados no Stud Book Brasileiro, dos quais 57 correram (47.89%), 43 ganharam (36,13%) e 7 ganharam provas black type (5,88% da produção total e 12,28% dos animais corridos).