Neste sábado, brasileiros buscam a oitava vitória no GP José Pedro Ramirez (gr.I)
Neste sábado (6), maior prova do turfe uruguaio atrairá as atenções de turfistas de todo o continente. Criação brasileira persegue a oitava vitória no histórico do páreo.
Tradicionalmente disputado no Dia de Reis, em Montevidéu, o Gran Premio José Pedro Ramirez (gr.I) marcará, amanhã (6), o primeiro embate de maior relevância, no turfe sul americano, em 2018. Maior prova do turfe uruguaio, o Ramirez conta com dezesseis concorrentes à vitória, incluindo cinco brasileiros – que poderão render à criação do país, a oitava vitória no páreo, sendo a sétima no novo Hipódromo de Maroñas, reaberto em 2004.
Atual ganhador, Gandhi di Job (por Job di Caroline, de criação do Haras Curitibano) é apontado, quase que de modo unânime, como o principal candidato, dentre os brasileiros inscritos. Tendo reaparecido, após ausência de 7 meses das competições, com um quinto lugar, em páreo de turma – na distância dos 1.500 metros – Gandhi di Job, desta feita mais aguerrido, poderá repetir o feito do compatriota Hielo, ganhador nos anos de 2014 e 2015.
Oggigiorno (por Pioneering, de criação do Haras Santarém) participará do seu quarto Ramirez. Segundo, quarto e quinto colocado nas edições anteriores, o brasileiro é dono de incrível padrão de regularidade. Derby winner em São Paulo, Reality Bites (por Silent Times, de criação do Haras Interlagos e propriedade do Stud Crespi) atravessa seu melhor momento no Uruguai – vindo de vencer, com autoridade, duas provas de chamada comum.
Like Desire (por Public Purse, de criação da Coudelaria Jéssica) e Gauche (por Nedawi, de criação do Haras Santa Rita da Serra) completam a representação brasileira. Moreno (por Roderic O’Connor, de criação do Stud Correas) e Galeão (por Public Purse, de criação e propriedade do Stud Gaeta) figuram como suplentes.
No caminho dos brasileiros destaca-se Old Bunch, argentino de 5 anos que fará a sua estreia em Maroñas. No país natal, conquistou 5 vitórias em 14 saídas, incluindo quatro êxitos em provas de G2 – Clásicos Otoño, Eduardo Casey, Vicente L. Casares e Miguel F. Matinez. Conta, ainda, com um segundo lugar para Hi Happy no Derby do Gran Premio Nacional (gr.I) e com um terceiro no Gran Premio de Honor (gr.I).
Filho dos brasileiros Capitano Corelli e Turturena (Nedawi), El Abanderado vem de vencer a versão uruguaia do Gran Premio Nacional (URU-gr.I), em razão de que também promete figurar entre os mais apostados.
El Conde Juan, Ben Hur, Descocado, Piscos Our, Babyku, Legion Cat, Robinson Crusoe, Monje Negro e Sub Mambo igualmente alinharão no Ramirez de amanhã.
Desde sua disputa inaugural, em 1889 (corrido sob o nome de Gran Premio Internacional, passando a receber a alcunha de GP José Pedro Ramirez em 1914), a prova máxima uruguaia teve, por sete vezes, brasileiros cruzando o disco em primeiro. Recordista da prova, até os dias atuais, Duplex foi o primeiro a fazê-lo, em 1982. Relento, no ano de 2009, conquistou a primeira vitória brasileira após a reabertura de Maroñas – ocorrida em 2004. Seguiram-se, então, as conquistas de Sing-A-Song (2010), Mr. Nedawi (2011), Hielo (2014 e 2015) e Gandhi di Job (2017).
Nas demais provas clássicas, componentes do festival, também haverá brasileiros em abundância. No Gran Premio Pedro Piñeyrúa (URU-gr.I), em 1.600m na areia, para produtos de 3 e mais anos, seis dos quatorze inscritos são brasileiros: Bagé In Concert (por Silver Train, de criação do Haras Santa Rita do Portão, baliza 3), Coldplay (por Out of Control, de criação do Stud TNT e propriedade do Stud Hulk, baliza 6), Moreno (por Roderic O’Connor, de criação do Stud Correas e propriedade do Haras Regina, baliza 7), Pushkin (por Pioneering, de criação do Haras Belmont Ltda., baliza 8), Fitzgerald (por Put It Back, de criação do Haras Santa Maria de Araras, baliza 9) e The Buteler (por Pioneering, do Haras Belmont Ltda., baliza 11).
Os demais inscritos, por ordem de balizamento, são Nedway, Fenomeno, Card Day, Rolls Royce, Almirante, Benizi, Don Carrasco e Irish Pub.
No Gran Premio Ciudad de Montevideo (gr.I), em 2.000m na raia de areia, para éguas de 3 e mais anos, Talita Ma (por Crimson Tide, do Haras Maluga, baliza 1), Hastquina (por Linngari, de criação do Haras Di Cellius, baliza 3), Explicacion (por Wild Event, de criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade de TBS Internacional, baliza 5), Possessive (por Inexplicable, de criação do Haras J.B.Barros, baliza 7), Jump Lady (por Shirocco, de criação da Coudelaria Jéssica, baliza 9) e Fustic (por Quick Road, de criação do Haras Maluga, baliza 10) compõem o sexteto da criação nacional, em meio a 14 inscritas.
Non Tein, Isabel La Catolica, Sexy Reasons, La Mansa Nistel, Jilly Bean, Playera, Unbridled Dancer e Stelatoa alinharão, nessa ordem, para os demais lugares no partidor.
A criação brasileira contará, por fim, com sete representantes no quilômetro (na areia, para produtos de 3 e mais anos) do Gran Premio Maroñas (gr.II). Além do atual vencedor, El Danzarín (por Dubai Dust, do Stud Duplo Ouro), que largará por fora de todos os adversários, na baliza 14, surgem Despojado (por Benny The Bull, do Haras Niju, baliza 3), For My Princess (por Adriano, de criação do Haras Santa Maria de Araras, baliza 5), Holy Legal (por Holy Roman Emperor, do Haras Belmont Ltda., baliza 7), Barbo (por Desejado Thunder, de Luiz Alberto Andrade Araújo, baliza 11) e Colibri (por Put It Back, de criação do Haras Santa Maria de Araras, baliza 13).
Nos demais boxes – em ordem crescente – da prova de velocidade, Gallego, Jack Daniel’s, Enjoy, Glorious Flag Hija Atrevida, Supersticiosa, Inea e Humo Blanco.