Orla de Ipanema tem campanha encerrada e seguirá para a reprodução
Múltipla ganhadora clássica (incluindo G1) e vencedora de Troféu Mossoró, corredora do Stud H&R lesionou-se durante a disputa do GP Roberto e Nelson Seabra (G1) - Araras Blood & Power.
Nome de referência, dentre as fêmeas do turfe brasileiro, Orla de Ipanema teve sua campanha encerrada e seguirá para a reprodução. A corredora sofreu uma lesão de ligamento, na disputa do GP Roberto e Nelson Seabra (G1) - Araras Blood & Power, em que formou a dupla para Rennes, último sábado (22), e decidiu-se por um ponto final em seu retrospecto.
A informação vem de Mauro Costa, supervisor do Stud H&R - a quem Orla de Ipanema defendeu durante toda a sua campanha.
"Diante dessa lesão, o Aluizio (Merlin Ribeiro, titular do Stud H&R) optou por não lhe colocar em risco, caso seguisse correndo. Trata-se de uma ganhadora de G1, de sensacional campanha", declarou Mauro.
Filha de Agnes Gold e Classic Road, por Wild Event (descende da mesma linha materna a partir da qual foram revelados, dentre outros, Quick Road e Raptor's), Orla de Ipanema cumpriu 100% de sua campanha em compromissos da chamada clássica do Jockey Club Brasileiro.
Criada pelo Stud Eternamente Rio, estreou, aos 2 anos, diretamente no GP Luiz Fernando Cirne Lima (G3), vencido por Rota da Seda, ocasião em que finalizou no sétimo posto. Depois disso, venceu, em sequência, os Grandes Prêmios Adayr Eiras de Araújo (G3) e Francisco Villela de Paula Machado (G2), tendo sido eleita a Melhor Potranca de 2 Anos do Brasil, no Troféu Mossoró 2022/2023.
Aos 3 anos, venceu a Prova Especial Clackson e ficou com o sexto lugar no GP Mariano Procópio (G3), que restou levantado pela, futuramente ganhadora de G1, Uni Te. Tais provas marcaram suas últimas aparições, em 2023.
Já em 2024, reapareceu, diretamente, no Grande Prêmio Henrique Possolo (G1, replay abaixo) - Araras Blood & Power, que inaugurou a tríplice coroa de éguas. Ali, obteve a principal vitória de todo o seu retrospecto. No GP Diana (G1) - Araras Blood & Power, apesar de se mostrar bastante arredia, no padoque, ainda assim veio a escoltar Resultante, ocupando o segundo posto da disputa.
Poupada do desfecho da tríplice coroa, Orla de Ipanema, pela primeira vez em meio às mais velhas, conquistou o Grande Prêmio José Carlos Fragoso Pires (G2). Por fim, como antecipado no início do texto, finalizou em segundo no "Brasil das Éguas".
Ao todo, Orla de Ipanema produziu 9 atuações, das quais 5 resultaram em vitórias. Luiz Esteves foi quem respondeu pelo seu treinamento, na serra fluminense. Ao jóquei Valdinei Gil, coube a tarefa de dosar, nas conduções da corredora, toda a sua voluntariedade e, ao mesmo tempo, permiti-la exibir o máximo de seu potencial, que fizera dela notável durante todos os seus 14 meses de campanha.