Show de Bagé In Concert marca sábado movimentado em Porto Alegre
Entre as fêmeas, foi Bacanona quem prevaleceu na sequência das tríplices coroas
Jornada turfística das mais movimentadas foi levada a cabo ontem (18) na pista do Hipódromo do Cristal, em Porto Alegre. Entre as tríplices coroas juvenis, que tiveram início, e as tríplices coroas para animais de 3 anos, com a realização de suas respectivas segundas etapas, foram promovidas 4 corridas da chamada clássica local. E não houve nome, de tamanho destaque, quanto o de Bagé In Concert.
Sob a monta de William P. Silva, Bagé In Concert procurou as primeiras posições do Grande Prêmio Presidente Coronel Caminha, em 2.000m na areia, para produtos de 3 anos, 2ª prova da tríplice coroa, logo em seus movimentos iniciais. Coube a Egocentric (Wild Event) pontear a competição, permanecendo Bagé In Concert em segundo, e acionando For Them (Bonapartiste) em terceiro, próximo dos dois.
Na cabeceira da curva, Bagé In Concert acelerou o passo para cima de Egocentric, tomando deste a liderança. E já ingressando na reta final em primeiro, portanto, Bagé In Concert - levado para o externo da pista por seu jóquei - passou, então, a aumentar progressivamente a sua vantagem, para conquistar uma fácil vitória. Na linha final havia cerca de 4 corpos entre Bagé In Concert e For Them, o segundo colocado. Energia Ink (Agnes Gold) foi o terceiro e Indio Choctaw (Jerry Special) o quarto. Ganhador da primeira coroa, Mucho Fon (Bold Start) foi apenas o quinto.
Treinado por Luis Carlos Ávila, Bagé In Concert é um crioulo do Haras Santa Rita do Portão pertencente ao Stud Miguel Ávila. Filho de Silver Train e Icy Welcome (Rainbow Corner), o ganhador soma 4 vitórias em 7 apresentações. Ganhador do GP Bento Gonçalves (gr.II) em 2016 e quinto colocado no último GP José Pedro Ramirez (gr.I) no Uruguai, Bagé In Concert assinalou 2:14.10 para os dois quilômetros.
Na prova correspondente destinada às fêmeas, potrancas de 3 anos foram à raia no Grande Prêmio Presidente José Fernando Schneider, em 1.800m na pista de areia, pela disputa da 2ª prova da tríplice coroa de éguas. Venceu Bacanona, de criação da Coudelaria Bob Mussi e propriedade do Stud Ferragus.
Candidata à tríplice coroa, Rainha da Lagoa (Quick Gipsy) foi para a ponta na largada, correndo Bacanona em segundo. A favorita Yanca (Siphon) corria na terceira colocação. Na reta final, enquanto Rainha da Lagoa abria grande vantagem na primeira colocação, o jóquei de Bacanona, L. G. Acosta, viria destribar. Com isso, Bacanona sobrou para terceiro, passando Yanca para o segundo posto.
Acontece que Acosta voltaria a estribar na metade da curva. Assim, Bacanona foi novamente posta em corrida, e logo nos primeiros lances da reta final se percebeu que a ação da corredora era das melhores. Atropelando entre o grande vão deixado por Rainha da Lagoa (que desgarrou) em Yanca (que, por sua vez, permaneceu pelo interno da pista), Bacanona tomou conta do páreo nos 300 finais. Dali em diante, a corredora prescisou lidar com as atropeladas de South Brazil (Dubai Dust), sem prejuízo de Tapete Azul (Redattore) e Follow Me (Hinton Wells), que arremataram com grande disposição nos lances decisivos.
No disco, Bacanona garantiu pescoço de vantagem sobre Tapete Azul. Follow Me foi a terceira, com South Brazil e Rainha da Lagoa completando o placar.
M. Chaves é o treinador de Bacanona, que obteve a sua primeira vitória em 5 corridas. Filha de Shirocco e Toccata (Nedawi), Bacanona cobriu os dois quilômetros em 2:03.10.