O mundo despediu-se, nesta quinta-feira (8), da Rainha Elizabeth II. Reverências e homenagens foram prestadas numa incrível multiplicidade de locais e mídias para uma figura cujos reinado e existência perfilaram boa parte dos acontecimentos mais importantes na transição entre os séculos XX e XXI.

Dentre os predicados e paixões pessoais de tão proeminente figura, sempre estiveram os cavalos e as corridas. Justamente, no berço do turfe moderno: a Grã-Bretanha.

Não à toa, diversas foram as publicações de entidades advindas ou vinculadas à indústria. Keeneland, a Breeders’ Cup e o hipódromo de Woodbine lançaram mão de publicações póstumas, em deferência à memória da Rainha.

Cavalos de sua propriedade conquistaram por duas vezes a estatística britânica de proprietários: em 1954 e em 1957. Além disso, diversas foram as provas de renome levantadas por defensores das sedas reais: Ascot Gold Cup, Prix de Diane, 2000 Guinéus, 1000 Guinéus, Epsom Oaks e St. Leger são algumas das corridas de G1 cujos troféus ganharam espaço na estante da Família Real. Esses dois últimos páreos, aliás, foram vencidos por aquele que, talvez, tenha sido seu melhor animal: a égua Dunfermline.

Na última terça-feira, Love Affairs, ao vencer uma eliminatória, em Goodwood, foi o derradeiro animal a vencer uma corrida sob as cores reais, enquanto a Rainha ainda em vida.

Para a posteridade, remanesce uma das relações mais genuínas do esporte, em todos os tempos.

Clique aqui para conferir a reportagem assinada por Lee Mottershead, publicada no Racing Post e replicada no website da Blood Horse.