Olympic Jhonsnow mantém hegemonia do Haras Regina no GP Presidente da República
Filho de Agnes Gold rendeu à farda rubro-negra sua 7ª vitória, na história do páreo.
Poucas fardas e provas possuem tamanha intimidade, quanto o Haras Regina e o GP Presidente da República. Na tarde deste domingo (16), a coudelaria de Sérgio Coutinho Nogueira faturou, pela 7ª vez, o troféu do páreo, sendo a 3ª numa edição paulista da competição.
O responsável pelo feito? Olympic Jhonsnow, 4 anos, um filho de Agnes Gold e Je Suis Belle (Crimson Tide), que, aliás, havia vencido a mais recente edição da prova homônima, disputada na Gávea, em 2020.
Raiolux, mantendo-se fiel às suas características, assumiu a ponta, passando a ditar o ritmo do páreo. Norgaard corria em segundo, com Mondragon acionando em terceiro, pelos paus. Dashing Court era o quarto e No Sound o quinto.
Wilkley Xavier mantinha Olympic Jhonsnow, sempre pela baliza 1, na décima e antepenúltima colocação.
No ingresso ao tiro direto, Raiolux seguia ensinando o caminho do disco aos adversários. Norgaard, de igual modo, mantinha-se na escolta do ponteiro e Izzi Bizzi tentava uma aproximação, em terceiro. Pela linha 1, a 400 metros do disco, já se notava o pujante avanço de Olympic Jhonsnow. Na seta dos 300 finais, Xavier tirou Olympic Jhonsnow da cerca, lançando-o por fora de Raiolux e Norgaard.
Nos últimos 200, Olympic Johnsnow emplacou arremate irresistível para cima de Raiolux, dominando-o, logo em seguida. Enquanto isso, Campelanda, que custou a encontrar caminho livre para atropelar, finalmente, desenrolava seu sprint final. Não havia, porém, tempo para mais nada: a Milha já era de Olympic Jhonsnow, que superou Campelanda (repetiu a colocação obtida em 2020) por 1 corpo e ¼. Raiolux foi o terceiro. Ouro da Serra e Norgaard deram números finais ao marcador.
Olympic Joseph, Mondragon, Izzi Bizzi, No Sound, West Imigrant, End do Jaguarete e Dashing Court.
Em reaparecimento de luxo orquestrado por Roberto Solanés, no Centro de Treinamentos Verde e Preto, Olympic Jhonsnow, que não corria desde novembro do ano passado, obteve sua 4ª vitória (3ª clássica) em 8 corridas. Vitorioso nos Grandes Prêmios Presidente da República (G1) e Gervásio Seabra (G2), ambos disputados na Gávea, e terceiro nesse mesmo Presidente da República, do ano passado, em São Paulo.
Tempo de 1:34.39, com finais de 23.59 e 12.06.