07 jan 2024 | 02:03:36

Tupungato lidera quadrifeta brasileira no "Piñeyrua"; confira mais sobre o "Ramirez 2024"

Brasileiro criado pelo Haras Dilema rendeu mais uma vitória à criação nacional, no embate dos milheiros do festival máximo uruguaio.


Tupungato (por dentro) brilhou no "Piñeyrua".

Imagem: Transmissão H.R.U.

Uma das atrações do festival do Gran Premio José Pedro Ramirez, no domingo (6), em Montevidéu, o Gran Premio Pedro Piñeyrua (G3), em 1.600m na raia de areia, para produtos de 3 e mais anos, foi marcado por uma quadrifeta brasileira.

A vitória coube ao favorito Tupungato, 4 anos, filho de Forestry e Tina Diaba (Christine's Outlaw), de criação do Haras Dilema e propriedade do Stud Tata Juan.

Num final eletrizante, Tupungato (conduzido por Pablo Rodriguez) atropelou pelo interno da raia, para sacramentar sua vitória, nos lances decisivos - dado que pairava, sobre a chegada, panorama de total indefinição, com vários animais buscando a ponta. Apache Cat (por Forestry, de criação do Haras São José da Serra e propriedade do Stud Bela Esperança) formou a dupla por pescoço, após dar enorme "fila" de vitória.

Blanc de Noirs (por Agnes Gold, de criação de Stud Eternamente Rio/Haras Niju e propriedade da Coudelaria Esmeralda) ficou com o terceiro posto. Quillan (por Forestry, de criação de Beverly Hills Stud e propriedade do Stud Anibal), que buscava o bicampeonato do páreo, completou a quadrifeta, após a desclassificação de Mister para o quinto lugar.

Tupungato, que recebe o treinamento de Pablo Gonzales, vinha de vencer a corrida preparatória e, desta feita, obteve sua 8ª vitória em 13 saídas. Tempo de 1:36.09.

Na prova das éguas, a uruguaia Pacholli, 5 anos, filha dos brasileiros Alcorano e Alegre Baby (Yagli), de criação e propriedade do Haras Bagé do Sul, venceu com ampla facilidade o Gran Premio Ciudad de Montevideo (G1), em 2.000m na raia de areia, para fêmeas de 3 anos e mais idade.

Sob o comando de João Moreira, Pacholli sobrou à frente das adversárias. Formou a dupla - a 5 corpos - a brasileira Forte Sureña (Drosselmeyer), do Haras Old Friends, que é irmã materna, dentre outros, de Doutor Sureño e Bien Sureño. Quatro Y Vinte e Queen Lecca, ambas do Haras Phillipson, completaram a quadrifeta.

Jorge Rey é o treinador de Pacholli, que percorreu a distância na marca de 2:02.84.

No Gran Premio José Pedro Ramirez (G1), em 2.400m na areia, para animais de 3 e mais anos, amplo domínio do argentino Ever Daddy, 3 anos, filho de Daddy Long Legs e Evolucionar (Halo Sunshine), de criação do Haras Abolengo e propriedade da Caballeriza Tramo 20.

Credenciado pela fácil vitória obtida no Derby Argentino (Gran Premio Nacional, G1), do último mês de novembro, o conduzido de William Pereyra, que recebe o treinamento de Juan Saldivia, derrotou Rock Walk, do Haras Phillipson, por 6 corpos. Pluto, outro defensor da farda de Benjamin Steinbruch, foi o terceiro.

Os brasileiros Don Musa (por Alcorano, de criação de Ulisses Lignon Carneiro e propriedade do Stud Crespi) e Join Battle (por Catch A Flight, de criação do Haras Santa Maria de Araras e propriedade do Stud Vincere) completaram o marcador.

Tempo de 2:27.62 para a milha e meia.

Já a sempre festejada Girona Fever, 5 anos, filha de Texas Fever e Something Dixie (Dixie Union), de criação do Haras El Santo e propriedade do Stud Uruimporta, venceu, pela terceira vez, o Gran Premio Maroñas (G3), em 1.000m na raia de areia, para produtos de 3 e mais anos. A ganhadora, que assinalou 56.58 para o quilômetro (menos de 1s acima do recorde da brasileira Holy Legal, na marca de 55.88, assinalado nesse mesmo páreo, em 2019), teve Federico Píriz em seu dorso e é treinada por Fredy Gonzáles.

Maremoto (por Put It Back, de criação do Haras Santa Maria de Araras) e Palagio (por Pioneering, de criação e propriedade do Stud Viegas), respectivamente terceiro e quinto colocados, foram os dois brasileiros a subir no marcador.

 

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