GP Major Suckow – Haras Nijú (G1) – Oriana do Iguassu vem em busca do troféu que falta
Confira a série de reportagens especiais assinadas por Fernando Lopes, no website do Jockey Club Brasileiro, sobre as provas de G1 do festival do GP Brasil Pixbet 2023.
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Oriana do Iguassu, que vem de conquistar o "bi" do GP ABCPCC (G1), agora tenta o almejado troféu do GP Major Suckow (G1) - Haras Niju.
Imagem: Porfírio Menezes/Divulgação JCSP
Uma das mais sensacionais carreiras do Festival do GP Brasil PIXBET, o Grande Prêmio Major Suckow – HARAS NIJÚ (G1), em 1.000 metros, pista de grama, em 2023 tem na alazã Oriana do Iguassu a maior favorita das provas de G1 da semana máxima do turfe nacional.
Se em 2022 a fantástica In Essence conquistou o bicampeonato da prova e impediu a égua do Haras Rio Iguassu de coroar-se a maior velocista do país, nesta oportunidade, Oriana do Iguassu tem tudo para conquistar o troféu que lhe falta.
Oriana do Iguassu e mais nove competidores irão alinhar no prolongamento da reta, na seta do quilômetro, da carreira patrocinada pelo Haras Nijú e que será um dos destaques da jornada de sábado, 17 de junho, no Hipódromo da Gávea.
Oriana do Iguassu (4 anos, Tiger Heart e Fying Trip, por Trippi) – Haras Rio Iguassu – João Moreira (SP)/ Antônio Oldoni (PR) – Ganhadora de 10 carreiras em 11 apresentações, Oriana do Iguassu volta ao palco da única derrota de sua carreira pronta para colocar a única disputa que falta em seu maravilhoso turf-record. João Moreira, que a pilotou no bicampeonato do GP ABCPCC (veja o filme acima) estará no dorso da pupila de Antônio Oldoni, merecidamente, o maior destaque entre os inscritos nas carreiras de graduação máxima.
Jonnos (4 anos, Chronnos e Beauty Julia, por Harlan’s Holiday) – Haras Anderson/ Haras Sweet Carol – Alexandre Correia/ Adelcio Menegolo – Animal que não escolhe pista para correr bem, Jonnos teve percurso adverso no trial, o GP Hipódromo da Gávea (G3), em maio, ficando totalmente sem passagem na hora decisiva e ainda teve forças para reagir e terminar em terceiro, agarrado com os dois primeiros, Love Touch e Rey de Mônaco, ambos aqui também anotados. Alexandre Correia é um especialista trazendo seus animais para uma atropelada e foi uma bela escolha para o filho de Chronnos. Bater Oriana do Iguassu é uma tarefa inglória, mas entre os inscritos, principalmente numa pista um pouco mais pesada, o castanho dos Stabile parece um dos mais capazes.
Love Touch (3 anos, Put It Back e Angel Eyes, por Northern Afleet) – Haras Santa Maria de Araras/ Stud Eterno Amor – Wilkley Xavier/ Roberto Morgado Jr. – Após participar de duas etapas da Coroa 2023 – 4ª no Henrique Possolo e descolocada no Diana -, Love Touch retornou ao quilômetro – distância de seu primeiro triunfo – e bateu seus rivais no GP Hipódromo da Gávea (G3), em belíssima performance. Mantida em forma soberba pelo fenômeno Roberto Morgado Jr. a defensora da farda tricolor do Stud Eterno Amor promete destacada atuação.
Rey de Mônaco (3 anos, Kentuckian e Samambaia Girl, por City Zip) – Haras do Morro – Henderson Fernandes/ Luiz Esteves – Outro que não escolhe pista para correr bem – suas três vitórias são na areia de Cidade Jardim -, Rey de Monaco parece melhor a cada páreo. Participou ativamente da preparatória e terminou batido apenas por Love Touch. O líder, Henderson Fernandes será o piloto do pupilo de Luiz Esteves, um dos nomes mais fortes da competição.
Captain Dollar (4 anos, Billion Dollar e Best da Purotrato, por Dedi Light) – Haras Alves Teixeira – Bruno Queiroz/ Leonardo José dos Reis – Invicto através de três apresentações. Levado no colo por sua equipe, suas atuações foram espaçadas – estreia em 26/06/2022; segunda atuação em 06/12/2022; e a terceira em 11/04/2023 –, mas ele esbanja o tempo fora das pistas com extrema velocidade e muita classe. Debuta contra os melhores velocistas do país e surge como opção interessante para os que buscam fugir dos mais apostados.
Unorthodox (4 anos, Tiger Heart e Discreet Fun, por Discreet Cat) – Roberto Belina/ Stud Sampaio – José Aparecido/ Adelcio Menegolo – Terminou 2022 como o principal nome das provas de velocidade do turfe carioca, com a retirada das pistas de In Essence. Ficou pouco mais de quatro meses afastado das raias após sua vitória no tradicionalíssimo GP Cordeiro da Graça (G2) e retornou com descolocação no Clássico Jockey Club de São Paulo (L), o primeiro trial do Suckow, realizado em abril. Não lhe falta categoria para superar os favoritos.
Kamora (2 anos, Comandante Dodge e Sanidade, por Roi Normand) – Haras Niju – Dylan Silva Machado Ap.1ª/ Marcos Decki (PR) – Invicta no gramado através de duas apresentações, sendo uma no Tarumã e outra em Cidade Jardim. Venceu em ótima lei o “consolação” do ABCPCC no Festival do GP São Paulo 2023. O salto de enturmação é grande, porém, não deve ser descartada a possibilidade da castanha repetir o feito de seu pai – campeão da carreira em 2015. Outra curiosidade sobre Kamora, ela é uma irmã materna, entre outros, de Efetivo Bull (Benny The Bull – 14 GV, as melhores no GP Hipódromo da Gávea (G3) e Clássico São Francisco Xavier (L.)), que cruzou o disco na frente do Suckow 2019 e acabou desclassificado por prejuízos no percurso aos adversários.
Mandrake (2 anos, Tiger Heart e Condoleza, por Macho Uno) – Haras Santa Rita da Serra/ Stud H&R – Valdinei Gil/ Luiz Esteves – Um dos mais novos do campo. Levado na mais alta conta por seus responsáveis, finalizou em terceiro na sua eliminatória e também na II Copa Precocidade e Velocidade ABCPCC. Deixou o perdedor recentemente com firme triunfo. Tenta surpreender os mais cotados.
Lindsay Lohan (3 anos, Emcee e Requebra, por Put It Back) – Haras Santa Maria de Araras – Waldomiro Blandi / Christiano Oliveira – A representante do Haras Santa Maria de Araras, maior ganhador da carreira como proprietário e criador no século XXI – Para-Choque (2006 – criador); Requebra (2008 – criador e proprietário); Sol de Angra (2009 – criador); Blind Ambition (2014 – criador e proprietário); e In Essence (2021 e 2022 – criador e proprietário); finalizou em quarto na preparatória, está em evolução e conta com toda confiança de seu staff.
Molinari (2 anos, Chronnos e Black Mamba, por Johannesburg) – Haras Anderson/ Haras Sweet Carol – Matheus Aguiar/ Adelcio Menegolo – Um dos únicos dois anos do campo. Com certeza, Molinari é um dos animais mais ligeiros em campanha na Gávea. O potro de Carol Stabile vai tentar “tirar da zona de conforto” a veloz favorita Oriana do Iguassu na primeira parte do percurso, visando favorecer o tropel de seu companheiro Jonnos para proporcionar a sexta vitória da criação Anderson na competição – Lost Love (2001); Norway Boy (2003); Old Dodge (2004); Comandante Dodge (2015); e Happy Bryan (2019).
por Fernando Lopes
(Matéria extraída do website do Jockey Club Brasileiro)
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